Turismo paulista deve representar 3,75% do PIB estadual
A economia do turismo em São Paulo segue em trajetória ascendente e já provoca revisões nas projeções oficiais. A Secretaria de Turismo e Viagens do Estado (Setur-SP) atualizou a estimativa de participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) estadual para 2025, elevando o índice de 3,65% para 3,75%. Com isso, a movimentação financeira gerada pelo turismo deve alcançar R$ 340 bilhões, segundo análise do Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), divulgado pela Agência SP.
O desempenho reforça o papel estratégico do turismo na economia paulista, que tem se beneficiado de uma agenda de eventos robusta, conectividade aérea ampliada e mudanças no perfil dos visitantes. Para Nicolas Sevi, CEO da TrevizZo, empresa especializada em hospedagem no modelo short stay, o setor deixou de ser coadjuvante e passou a ocupar posição central na dinâmica econômica do estado. "Isso mostra que o setor soube se reinventar e passou a ser um dos motores da economia paulista", afirma.
A expansão do turismo também tem favorecido formatos de hospedagem mais flexíveis, como o short stay, que se consolida como alternativa tanto para o público de lazer quanto para o corporativo. Segundo o executivo, esse modelo contribui para a descentralização da atividade turística e amplia o impacto econômico em diferentes regiões da cidade.
"Ele traz agilidade para o destino absorver picos de demanda, seja por lazer ou negócios, sem perder qualidade. É um modelo que gera capilaridade, porque leva o turismo para além dos grandes hotéis, conectando o visitante a bairros, restaurantes, cafés e comércios locais", explica.
O crescimento do modelo acompanha uma tendência global, em que o turista valoriza experiências locais e opções de hospedagem conectadas ao estilo de vida urbano. Nesse cenário, São Paulo se posiciona de forma competitiva em relação a outras capitais internacionais. Em 2024, a cidade foi eleita como um dos 100 melhores destinos do mundo, ocupando a 47ª posição segundo o ranking da Euromonitor International.
"Temos uma densidade de eventos única na América Latina, indo da Fórmula 1 ao Carnaval e passando por feiras e congressos. Isso nos coloca em um patamar competitivo com cidades como Nova York ou Paris, mas com a vantagem de sermos um hub natural de negócios e lazer ao mesmo tempo", avalia o Sevi.
O CEO avalia ainda que o short stay tem se adaptado ao público que busca a movimentação intensa das grandes cidades ao oferecer soluções voltadas à conveniência e à eficiência. "O modelo disponibiliza exatamente isso: check-in flexível, localização estratégica perto dos polos empresariais, internet de alta velocidade e até mesmo a opção de usar Salas VIP para reuniões rápidas ou para descansar antes de um voo."
De acordo com Sevi, a TrevizZo, que atua diretamente nesse segmento, já investe em soluções voltadas para o novo perfil de turista, que busca praticidade, flexibilidade e experiências personalizadas. Entre os benefícios oferecidos pela empresa está o espaço próximo aos prédios de hospedagem que reúne maleiro, vestiário, poltrona de massagem, salas de reunião e café. A empresa também oferece serviços de transfer e passeios personalizados. "O hóspede encontra a praticidade de um hotel e, ao mesmo tempo, a autenticidade da cidade", resume.
Com o cenário favorável, o executivo projeta crescimento acima da média do mercado nos próximos anos. O plano inclui expansão em regiões estratégicas, investimentos em serviços complementares e uso de tecnologia para otimizar a operação. Entre os projetos em desenvolvimento estão o CaféCoffee Stay, que leva café da manhã hoteleiro para prédios residenciais, a NooValise, voltada para soluções de armazenamento de bagagens, e a Dose Pioneira, que oferece passeios turísticos exclusivos. "Juntos, esses projetos formam o nosso ecossistema completo de hospitalidade urbana", conclui Sevi.
Para saber mais, basta acessar:http://www.trevizzo.com